Não tenho culpa de poeta, vaqueiro Sou pioneiro representando o sertão Sei tanger boi, cantar verso é meu destino Desde menino tenho uma tradição Não tenho medo de cavalo bom de sela Abra cancela que eu quero passar ligeiro Nasci no campo, me criei tangendo gado E sou gamado na filha do fazendeiro Vaqueiro segura o bôi Ajeite a cela vaqueiro O amor dessa menina Ganha quem chegar primeiro Toco sanfona, gosto de cantar forró O meu suor tem o perfume da flor Com minha nega faço tudo que ela quer Toda mulher gosta de fazer amor Se estou na cama ao seu lado eu não cochilo Não dou vacilo nem faço vergonha a ela Faço do quarto, o mais lindo paraizo Perco o juizo quando estou juntinho dela Vaqueiro segura o bôi Ajeite a cela vaqueiro O amor dessa menina Ganha quem chegar primeiro