Tu és som de ventonorte Voz de viola afinada Lua cheia que se esconde Nas nuvens da madrugada Compêndio que o mundo leu, Poema que se perdeu, Na poeira da estrada. Eu te vejo como astro E te ouço como um sino Tu és a voz do agreste Meu cantador Nordestino, Flor do campo ventania, Meu favo de poesia Tu és JOSÉ MARCOLINO. Te vejo na rapidez Do Colibri pequenino Te ouço sim!! Eu te ouço, Nas badaladas do sino Anunciando a partida Nas lágrimas da despedida Tu és JOSÉ MARCOLINO. Tu és flor de Cumarú Embelezando o sertão Água barrenta de chuva Fazendo poças no no chão Ù és um Zé de outrora, Para sempre um Zé que mora Dentro do meu coração.