Ei pequeno homem Que anda em passos largos Segue o fino sopro de seu destino E eu sou o tempo Trago algo inesperado O meu nome é tempo Levo sonhos de um homem Trago coisas que jamais imaginaria ter Estou sempre andando Onde vai agora? De que isso importa? Chegar não quer dizer ser a linha final Ei pequeno homem Que anda em passos largos Segue o fino sopro de seu destino E eu sou o tempo Trago algo inesperado O meu nome é tempo Levo sonhos de um homem Trago coisas que jamais imaginaria ter O meu nome é tempo Posso ser impiedoso Movo as coisas ao meu modo Pois nada tenho a perder Espalho vida onde alvorece Regenero condenados Quando não espera trago a divina providência A esperança é posta a prova Solto amarras e correntes Entre as chamas e os corpos Em meio a um sorriso de criança eu deixo nascer a felicidade...