Nos doces lábios da cigana, você se engana...
É tão difícil ver na frente qual o seu medo...

Durante o dia, se você deita,
Pela janela, o inimigo espreita,
Você estremece, mas fica mudo de horror,
E treme de pavor!

Durante a noite, é diferente - tá tudo escuro!
Se você pensa no futuro, cai no sono!

E no seu sonho, subitamente,
A cama feita, o inimigo espreita,
Você estremece, mas fica mudo de horror,
E treme de pavor!

No outro dia, o mesmo medo, a mesma hora,
A solidão vem desde cedo - e devora!

Não adianta, ela não passa,
Qualquer que seja a reza que você faça,
Porque, no fundo, você não pode suportar,
A hora de arriscar!

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