Olho da Lua

Túnel do Tempo

Olho da Lua


O olhar preso na estrada 
E no rádio uma canção
Leva este coração pela contra mão da vida
Faz a ilusão perdida renascer de forma pura
Traz aos poros a ternura de emoções antes
Vividas 

Mas que força estranha é essa 
Que traz a nostalgia
De uma juventude fria que não via o fim da estrada
E a verdade escancarada 
Tão difícil de aprender
Que amar não é poder
É querer sem pedir nada

Entrar no túnel do tempo
Pela mente que divaga
Redescobrir as esquinas onde a vida foi ficando
Emoções contidas 
Amores mal resolvidos 
Ideais indefinidos nas retinas clareando

O olhar preso na estrada
E no radio uma canção
Vem no vento uma saudade
Busco no retrovisor 
Lembranças de um amor 
Esquecido pela estrada

Mas que força estranha é essa 
Que traz a nostalgia
De uma juventude fria que não via o fim da estrada
E a verdade escancarada 
Tão difícil de aprender
Que amar não é sofrer 
É querer sem pedir nada