Sempre que eu olho para mim Não sinto nada além de dor Nada é tão fácil assim Em nada tem amor Sempre que eu estou Frente a frente com meu abismo A minha mão você pegou E sorriu para mim e me abandonou Nada é o que parece Sempre é pior Nada é o que é sempre Até em meu próprio inferno eu estou só Olho para mim mesmo E meu outro eu já me condena Cospe em minha honra E me envenena Nada tenho Nada me resta Nada creio Meu tempo vira pedra