Solidão Vazio da alma que dói demais Um Sorriso em preto em branco Há muito tempo atrás A ausência Presente no rosto da gente Toda a força do mundo pra não chorar O corpo sem força É a planta sem água É o braquinho que desce sozinho a enxurrada Futuro incerto Sozinho com todos por perto É banhar- me num oásis Ou secar num deserto É poeira é espinho É a fome é a dor É o antídoto num simples gesto de amor Já dizia o poeta É pau é pedra É o fim do caminho É o menino do morro Que chora sozinho Chora menino Chora que mamãe não vem Nessa selva de pedra Não confio em mais ninguém Chora menino Chora que mamãe não vem NNessa selva de pedra Só se salva quem tem