Que saudade do meu alazão Do berrante imitando trovão A boiada debaixo do Sol Nos caminhos gerais do sertão Das estrelas na noite luar Cadê lobo na mata azul Do amor com pequi, do ingá Dos amigos de fé da minha terra Minha terra de ribeirão das caldas De olho d'água magia e procissão De congeladas do meu chapéu de palha Desse amor natural do coração Quando mãe traz notícias de lá A vontade é voltar pra ficar Me abençoa o céu de acauã De ripina pinha no pé de guerra Minha serra de ouro e dor dourada Quanta tristeza nas tardes do sertão Que a noite transforma em serenata Cantoria que afasta e solidão O meu peito goiano é assim De saudade brejeira sem fim Quando gosta ele diz que trem bão Quando canta a viola é paixão Minha terra de ribeirão das caldas De olho d'água magia e procissão De congeladas do meu chapéu de palha Desse amor natural do coração