Onde eu chego não levo pra casa Nenhum desaforo que fira meu nome Defendo as mulheres carentes de afeto Que querem aninhar-se nos braços de um homem Eu defendo dos dias de inverno As vidas que buscam o sol do caminho Só eu não encontro o amor que procuro E vou pelo mundo vagando sozinho Ai ai ai ai é triste meu destino Eu sou justiceiro do pranto e da dor Defendo os que sofrem e estou indefeso Cada vez mais preso nas garras do amor Justiceiro da lei e da ordem O que me ilumina é lei da razão Só não compreendo porque sendo justo Tão injustiçado é o meu coração