Vejam só Que mundo rápido Todos correm São vidas frenéticas Quem pegou o meu lugar? Quem roubou aquele sonho? É preciso trabalhar Vender a vida que resta Almejar O topo sólido Todos se fodem No abismo mágico É preciso disputar Competir com o quem se ama Vencer na vida pra comprar A ilusão do bem-estar Reprogramar o seu instinto Desviar o seu destino Conduzí-lo ao rumo esperado Pelo mundo civilizado Desconstruir a sua infância Adicionar desconfiança E seguir regrando a dança Do sonho industrializado Se jogar De um edifício Vida que escorre Com gosto de lágrima