Dizia-se um pirata, mas enjoava em alto-mar Gerava muita intriga, mas fugia de brigar Por vinte e sete luas se apoiando no esfregão Espalhando mentiras, foi escolhido capitão Seu timoneiro louco contornava a condição Da sua incapacidade de navegação E então naquele inverno saqueamos à deriva Navegando iludidos, sem nenhuma estimativa É hora do motim! Vamos depor o capitão covarde Peguem sua espada, seu chapéu e o bacamarte Vamos depor o capitão covarde Coloquem-no na prancha e retome a nossa parte E o capitão covarde só brincava de comandar Gritava nas tavernas e mal sabia falar Pra salvar sua pele e saciar sua ambição Se rendeu à Coroa, traindo a tripulação Quando desmascarado disse um boato ser E que jamais teria coragem de vender Que era um pirata que tinha um coração bom E num bote fugiu usando sua calça marrom É hora do motim! Vamos depor o capitão covarde Peguem sua espada, seu chapéu e o bacamarte Vamos depor o capitão covarde Coloquem-no na prancha e retome a nossa parte Vamos depor o capitão covarde Peguem sua espada, seu chapéu e o bacamarte Vamos depor o capitão covarde Coloquem-no na prancha e retome a nossa parte