Não tem jeito A gente sempre explica o medo A gente sempre está sujeito a perder a razão Não há razão E a gente busca assim mesmo A gente precisa seguir alguma direção, não Nos entregamos e a gente corre pelos planos Que escorrem pelos mesmos canos E mudam-se ao passar dos anos E é só decepção Não tem jeito E a gente busca assim mesmo A gente está sujeito ao medo Não encontra razão Não há razão E a gente sempre explica o mesmo A gente sempre está sujeito A alguma direção que não Nos entregamos E a gente corre pelos canos Que mudam-se ao passar dos planos E escorrem em decepção E qual é a razão? E qual é a razão? E qual é a razão? E qual é a razão? Não tem jeito A gente sempre explica o medo E acaba sendo mais do mesmo Buscando encontrar razão Onde só há decepção Que alternam-se ao passar dos planos E chora-se ao passar dos anos Ao notar que tudo foi em vão E qual é a razão? E qual é a razão? E qual é a razão? E qual é a razão? E qual é a razão? E qual é a razão?