Eu vi nas quatro estações O que eu desconhecia Num entrave de colisões Sempre que eu me via Mas eu não quero encarar Daquilo que é e que não sentia Perdido num novo mundo Vulnerável nas noites frias Somos o espelho do mundo Somos a vida a pensar Tudo que há de profundo Fundo é o medo de estar Caminhando sem direção Tropeço em muros de uma velha história Sempre que encontro e vejo em vão Barreiras cegas, gritos hipócritas Migalhas deixam a conclusão De ventos que não espalham E nos remetem à alusão De um ciclo interminável Somos o espelho do mundo Somos a vida a pensar Tudo que há de profundo Fundo é o medo de estar! Somos o espelho do mundo Somos a vida a pensar Tudo que há de profundo Fundo é o medo de estar!