O sol se pondo ao contrário Na beira, o segundo que passa Em tempo e espaço arbitrário Sem dia nem hora Eu conto nos dedos Um corpo sem força Nem massa Um toque chega distante No arco a flecha tem fim A noite amanhece errante Um claro tratado Decido e declaro O que fui ontem não está mais Em mim Enfim vou dar nome pras dores Cortar na metade a matiz Na borda do cáqui e do couro Do linho e do ouro Segredo ou tesouro O tempo não passa Se ninguém Me diz