Meu canto é como o vento Que sobra nos coqueiros Levando os lamento Dos amores passageiros Varrendo todo chão Coberto de saudade Aboiando a solidão Dos campos e cidades E rê rô, e reia Ê ê ê hô e ei eia É a marca do que era É o tempo que se foi Pedido na espera Em busca de um depois É um grito no sertão Ecoando no poente Pedindo atenção Pra toda essa gente É chuva no relento Da alma calejada Buscando o sustento Na cabo da enxada Alagando as cachoeiras Com poesias em canções Rompendo as fronteira Inundando os corações Ê ê hô ê eia Ê ê ê ô ê êia