O Fantasma

Belo Amãnhecer

O Fantasma


Belo amanhecer 
Só que ninguém consegue ver 
No cemitério sempre teve um belo amanhecer

Era onde tinha historias dos mortos que levantavam 
O coveiro e a coveira que se amavam 
Esqueletos mexendo todos os ossos 
E a paz reinando entre os mortos 
Vivos malvados agora foram embora 
Muitos que banalizavam conheçam nossas historias 
Que não é do nada como ela fria se tornou 
Agente ri vendo os filmes que assustam o senhor doutor não é? 
Vivamente viemos para comemorar 
O portão esta sempre aberto e todo mundo vai entrar 
E só mesmo dessa forma para a alma se alegrar 
Sem aquela pressa súbita calmamente esperar 
Ninguém aprecia a forma do coveiro e seu agir 
Sim eles abrem buracos para depois voltar a cobrir 
E é descansando em paz que todos vivos vão dormir 
Não da para travar viver como se não houvesse fim

Só que ninguém consegue ver 
No cemitério sempre teve um belo amanhecer 

Veja o sol subir e descer, sumir e aparecer 
Todo dia sem ceder, oferecer luz sem reter 
Um em pé ouvindo o outro que sentado lá na campa 
Enquanto o coveiro canta a coveira dança 
Agente sabe, do jeito leve e suave 
Única anja existente que toda gente ela guarde 
Mas ate lá eu te peco que não me mate 
Agente morre na mesma destino agente já sabe 
Se o morto ganhasse voz pedia que se acalmassem 
Os vivos que agitados não sabem nada que fazem 
Nada disso possui direção contraria 
Na estrada já não importa o rumo a que ela é dada 
Morte ganhava forma, formava-se uma estrada 
Linda e encantada a única a ser traçada 
A vida tem um braço para deitar 
Porque a morte é a mãe da vida então vamos respeitar