Belo amanhecer Só que ninguém consegue ver No cemitério sempre teve um belo amanhecer Era onde tinha historias dos mortos que levantavam O coveiro e a coveira que se amavam Esqueletos mexendo todos os ossos E a paz reinando entre os mortos Vivos malvados agora foram embora Muitos que banalizavam conheçam nossas historias Que não é do nada como ela fria se tornou Agente ri vendo os filmes que assustam o senhor doutor não é? Vivamente viemos para comemorar O portão esta sempre aberto e todo mundo vai entrar E só mesmo dessa forma para a alma se alegrar Sem aquela pressa súbita calmamente esperar Ninguém aprecia a forma do coveiro e seu agir Sim eles abrem buracos para depois voltar a cobrir E é descansando em paz que todos vivos vão dormir Não da para travar viver como se não houvesse fim Só que ninguém consegue ver No cemitério sempre teve um belo amanhecer Veja o sol subir e descer, sumir e aparecer Todo dia sem ceder, oferecer luz sem reter Um em pé ouvindo o outro que sentado lá na campa Enquanto o coveiro canta a coveira dança Agente sabe, do jeito leve e suave Única anja existente que toda gente ela guarde Mas ate lá eu te peco que não me mate Agente morre na mesma destino agente já sabe Se o morto ganhasse voz pedia que se acalmassem Os vivos que agitados não sabem nada que fazem Nada disso possui direção contraria Na estrada já não importa o rumo a que ela é dada Morte ganhava forma, formava-se uma estrada Linda e encantada a única a ser traçada A vida tem um braço para deitar Porque a morte é a mãe da vida então vamos respeitar