Ê mãe, passa na frente, mostra o chão prá eu pisar São tantos sonhos mas ainda não sei voar Tenho medo de cair, de não conseguir chegar Se a tristeza me sorri e a alegria me faltar Ê mãe, abre a porta pra que eu possa prosseguir Uma saudade faz o coração partir Quero a chance de viver, a esperança pra plantar Liberdade pra colher, colher quando madurar Eu vejo a vida passar como o sangue que corre nas veias | Cada momento, um respingo de eternidade, | De pingo em pingo eu encho a mão | O infinito é o lugar e eu não sei quando vou chegar | Simplicidade ilumina o caminho | >>Refrão<< É mãe, um pensamento pra que eu possa existir Sinto um desejo que não dá prá resistir Quero água pra beber, uma pedra lapidar, Um futuro pra despir, um presente pra deixar É mãe, olhos nos olhos pra que eu sinta emoção Uma palavra, um poema, uma canção Que me leve até você, já não posso mais voltar Traga-me a voz da razão, se eu deixar de acreditar Eu vejo a vida passar como o sangue que corre nas veias | Cada momento, um respingo de eternidade, | De pingo em pingo eu encho a mão | O infinito é o lugar e eu não sei quando vou chegar | Simplicidade ilumina o caminho | >>Refrão<< << Repetir Refrão >> Enok Virgulino: sanfona Fernando Silveira: triângulo, chocalho João Della Vecchia: baixo Jonas Virgulino: sanfona Marcelo Matinez Vieira: violoncelo Maria Paula: voz Maú Santos: violão Thiago Mazzilli: zabumba By Léguas