Olha bem para mim Diz se já viste o sol à madrugada fazendo Caretas na janela das estrelas Olha bem para mim, moço A pressão da panela do prazer não recicla A minha razão Posso não estar aqui e ser apenas aroma Dos lábios da tua imaginação Eu? Sou mulher de ser conhecida pela tua Família Não sou da esquina não Brincadeira eu não mereço Logo te esqueço Sou tesouro que não tem preço As cartas do baralho perdidas no tempo Fazem caretas na esquina E a Adaliah jogou farinha ao meu leito Disse que a felicidade era o Beto, mamã E eu que não sou como o tio Miguel Cego nas falácias e não vê mudanças No asfalto do que é material E a Luísana ligou para o tio Kile A saudade aperta O Ludi no gaguejo que se esquenta, mamã! Eu? Sou mulher de ser conhecida pela tua Família Não sou da esquina não Brincadeira eu não mereço Logo te esqueço Sou tesouro que não tem preço A minha pele escorrega no tempo Sangue quente que eu tenho Tenho orgulho de ser quem eu sou Eu? Sou mulher de ser conhecida pela tua Família Não sou da esquina não Brincadeira eu não mereço Logo te esqueço Sou tesouro que não tem preço E esse fogo que queima então?! A saudade que aperta então No silêncio que dói então?