Ai, pega a visão Que nosso luto Seja verbo É que o sangue ainda pulsa Na batida do coração Poesia em circulação Pros racista gera repulsa Nossa movimentação Muito além ou muito aquém Daquilo que tu usa Se manter vivo é a nossa rebelião Pique de ambulante Levo informação pros nossos Cansaço no semblante Poucos amigos e sócios País ignorante É precipício, só destroço Crescemos no levante Era impossível agora eu posso Quase tudo eu já perdi Inclusive o medo Até mais tarde nos trabalho Cochilando cedo Eu vou largando o dedo Pra me eternizar na arte Muito Amor e Malandragem São as armas pro combate Na selva de pedra É só uma flecha Derrubando barreiras Sigo entrando pelas brecha Quero possibilidades Pro tempo de agora Flor de lótus Primavera de uma nova aurora