Espero o tempo dizer que acabou, E levo comigo o coração que me Sobrou. Longe, nos mares, por Outros ares, enterro meus medos, os Mapas, as bússolas e todos os meus Outros segredos. Eu sou eterno, extremo pálido, o meu Corpo é sujo e meus braços São fracos. infinito é o abraço, o Mar e o espaço, natural é ser o que Se é destinado. mas está tudo Errado, nesses últimos dias de março O mar fica sujo e o vento fica mudo. Meu corpo não obedece, o pessimismo Prevalece E meu coração já não se aquece na falta De um motivo. Mas bons são meus verdadeiros amigos, Aqueles que sempre confio, aqueles que São meu abrigo, sempre tão bem vindos, Sempre meus amigos. Flutua, nave, sob a tempestade e sobre o Oceano, e veja correr as horas, os dias, os Meses, os anos. Mostra, farol, o melhor caminho. veleja, Marujo, para teu destino: A saudade.