Kouiot Muitos seguem sua estrada escondendo suas feridas Deixando pra trás todo o mal que assolou sua vida Já se cansou de tantas mentiras Já caiu e se esquivou de várias armadilhas Seu destino lhe espera no final dessa rodovia Onde o Sol se esconde no final do dia A solidão do seu deserto agora é sua companheira Apenas ela sabe o quanto a sua meta é verdadeira Na mochila, memórias de um passado ultrapassado Que por si mesmo à sete chaves foi trancado No acostamento, esperando o seu momento, Duelando contra os próprios pensamentos Seu instinto é sua arma pra sobreviver Seguindo em frente aconteça o que acontecer Alimentado pelo orgulho de um herói Determinado encarnado pela aura de um cowboy Que à noite toca gaita junto ao canto do coiote Cercado por hienas loucas para dar o bote Sem uma mapa, apenas segue a direção Tudo o que precisa está na palma da sua mão Vagando inabalável pela fé de uma chance Sabendo que a felicidade está ao seu alcance No horizonte a esperança de um futuro melhor Sentado à noite na fogueira com seus filhos ao redor Kaname Ligeiro feito um papa-léguas procurando a perfeição Na estrada do destino visualizo inspiração Alcançando o oásis, passando por espinhos De camelo ou dromedário no deserto zé povinho Vejo a luz no fim do túnel acredito que é miragem Um guerreiro de verdade, sempre sem crocodilagem Um pouco insano, no estilo mexicano Minha arma é o microfone não preciso de um cano Meu escudo é a palavra me proteje contra o mal No corre pelo som tamo junto até o final É, eu sei, a vida não é fácil pra ninguém Na dificuldade voce olha quem é quem Quem te apoia é a família que está longe do seu lado Corrente forte, inquebrável, nossa força é implacável Olhando pra a Lua tenho a mesma certeza A família vai crescendo só maluco firmeza Will À mais de duzentos por hora, correndo estrada à fora Rasgando o vento sempre atento enquanto a gaita chora Sou mais um louco no deserto procurando por paz Pouco a pouco pelo certo eu busco sempre mais Não dou bola pro que róla na cabeça alheia Cabeça róla que nem bola quando o mal semeia Eu sigo em frente, driblando as serpentes Debaixo de Sol escaldante em mais um dia quente Eu vejo então, xerifes me tirando como um forasteiro Na minha terra o vencedor nem sempre é o primeiro Adrenalina me alucina, sobe a neblina Voando baixo tipo ave de rapina Tiro certeiro acerta em cheio o coração do brasileiro A hipocrisia que incendeia o formigueiro É obra-prima, sobra rima, vem pra cima Nuwisha & Uruca de Santos? Sobe o som entra no clima...