Nada é pior do que não te ter e ver que outros braços te dispensam beijos falsos, fáceis rimas de prazer. Nada é tão mau quanto não te ter e saber que o teu riso é o aviso que de ti preciso para viver. Não preciso de te explicar, que ideia é essa que as palavras falam aos ouvidos melhor que os olhos ao coração? Mas assim eu não te vou ter, porque é à custa de palvras, mesmo erradas, que aprendemos a quem queremos conhecer. Sem afirmar eu não vou crescer. Que face posso dar quando errar porque ninguém ouviu o que eu não quis dizer? Eu vou ter de te falar, deixar explodir, explicar que o que te mostro é tão menos do que me obrigo a calar.