Calma abençoado já tô perdendo a cabeça Minha letra sai em vão, a gente nunca se respeita Aconteça o que aconteça, em primeiro plano meu sonho Antes de fazer um som, sou brasileiro alagoano Estado mais violento, se orgulha, acha graça? E o desenvolvimento, os turistas só se “afasta” Entre nós a “poiva” raja, os irmaozinho tudo morrendo Desculpa aê brasil por esse mal exemplo É que meu povo tá sofrendo, e sofrer modifica a vida Politico dono do estado comandado por familia Tão cercando nossas ilha, ostentando com o que é de nós Esquecerem que o pecado só engana e destrói Roubar o meu bem precioso? querem calar minha boca Se cumprissem a parte deles, a vida seria outra Montar grupo, tomar boca, olho grande, isso é vacilo Mandando os menor quebrar, sem menor motivo Calma aê, deixa comigo que o “du rap” tá cansado Os louco tem que entender que o errado custa caro O certo é apoiado nas cadeia ou no mundão No veneno, no sossego, queira paz no coração É muita corrupção, desunião, desigualdade Tem até “homocidiometro” aqui nessa cidade A pura realidade infelizmente o crime é foda Se a guerra é entre a gente eles não se incomodam. Eles não se incomodam né? mas vai se incomodar Quando as treta refletir, contra eles se virar Ordenou “peles” entrar na favela impondo o mal Tá com medo? agora é tarde, chama a força nacional. São outros prejudicados, mal pagos pelo estado Só que isso não é motivo pra descontar no mais fraco Humilhado, tapa na cara, nos pobre dá ponta pé Pobre financeiramente, mas rico de fé Seja o que deus quiser, nsc é nosso Tá no musculo, tá no sangue, tá na veia, tá nos ossos Escrevo o que vejo é obvio outra mãe que tá chorando Escrevendo a mesma música sobre novo ângulo Sem patrocinio tentando, as vezes no vale me estresso Não procure alegria no decorrer desses versos Paz de volta é o que eu quero, não era assim no passado Em mensagem cifrada peço calma abençoado Com esses jovem transformado, foi formado atras das grades Da terra escravizada do rei zumbi dos palmares, Gladiou a liberdade pondo em risco sua vida Transformou num ponto historico a serra da barriga Gente da gente “de cima” se destruindo na esquina Ta faltando o dialogo, tem que ser na disciplina Se for caso sem saída, tem que parar pra pensar Ser for bronca das antigas, “se pá” tenta perdoar Mas, o louco não vai parar mete o pânico e sai a mil Fuga limpeza mais não esqueça que o de lá de cima viu Escutou mais destruiu, meu som é lazer pros louco Só que entra no ouvido e sai pelo outro Achou pouco? varias treta, varias adrenalina E o indice de violencia aumentando lá em cima Atraves da hulmide rima pela paz no nosso estado Peça a deus paciência, calma abençoado Calma nos presidios, calma nas quebradas Calma no coração daquele desempregado que se desesperou E se encontra trancafiado, necessitando do apoio dos parentes, Dos amigos Calma abençoado Paciência, Fé em deus, fé em deus