Todo ser vivo é música Não chapa o globo Nas palavra é pouca ideia Não tenho que explicar de novo Muitas coisas nunca chegam Poucos dão ouvidos, surdos Sinceros nunca houveram Se ouviram não me disseram, mudos Ser reto em meio ao ego Estar acima não é meta Prego A solidão é o último andar do prédio cego Onde os holofotes se negam a alcançar, teto Descuido, caí de lá, tato Enfrento o chão como devia Antes de tudo O gosto, mas não me iludo, gosto Quem? Sabe de tudo? Mentiu um dia Te ilude na essência Das coisas que nunca sentia Paladar e olfato são fatos De quem vive e os contatos Nunca te contaram Mas nós já sabia