O quão define um nome? Eu sei Mesmo sem falar, o meu reflexo Grita O quão o ódio consome alguém? Duas faces da mesma moeda tão distintas Quanto tempo eu demorei para entender? Que monstros existem E são piores do que podem ver? Ante a faces tão simétricas Distinções tão poéticas? Alusões tais proféticas Questionamentos em éticas Que eu não sei bem Se tudo é tão frio só me resta aquecer Sob um enxoval de desdém Em um mundo vazio só restou a mim e a você Quem eu sou? Sem um nome Então quem eu sou? O que eu sou? Um monstro? Um reflexo quebrado E um espelho tão sádico Mantendo esporádicos Efêmeros traços de Quem eu sou? Sem... Um nome Então quem eu sou? O que eu sou? Um monstro? Equidade em mortes Fortes não se diferenciam aqui Os monstros estavam atrás das portas Meu papel foi só as abrir E o mundo apresenta uma nova face A presença de um pai Pai, pai, pai Mas feita a minha semelhança decidiu meu futuro Então vai, vai, vai, vai Se a morte decidiu que eu ficarei Eu ficarei! Se seu desejo é a morte eu matarei Matarei! Vidas não são especiais Se existem vidas de monte Mortes são especiais Então eu as farei de monte Meus olhos são a fonte Onde o medo se esconde Só se encontra apenas a Dor! De quem ouviu falar De um ser não nomeado Que visa mudar o mundo Com seu olhar profundo E ao deparar-se com um conto infantil Se viu Notou não ser tão diferente do tal monstro E recordou um passado frio E a decisão da vida Dada a aquele que não mata Como mudar o mundo? Prover o toque da morte a mão que salva E quem me fez viver Vai ter que desfazer Que Apoteose infinda que eu trouxe pra você Quem eu sou? Sem um nome Então quem eu sou? O que eu sou? Um monstro? Um reflexo quebrado E um espelho tão sádico Mantendo esporádicos Efêmeros traços de Quem eu sou? Sim, sei, sem um nome Então quem eu sou? O que eu sou? Um monstro? Equidade em mortes Fortes não se diferenciam aqui Os monstros estavam atrás das portas Meu papel foi só as abrir