Desde os tempos sem memória Rezam as lendas sob a aurora Nos suspiros derradeiros Ante a forca, asfixia! Em fluidos, eis a magia Na fotossíntese e seus efeitos Vindouro delírio, vindouro desejo! Vindouro delírio, vindouro desejo! Preceitos da noite, na Lua os mistérios Trago raízes dos campos etéreos Bifurcadas no manto de seda Flores púrpura sopradas a mesa A erva dragão em alquimia Nas sete chaves dos segredos Vindouro delírio, vindouro desejo! Vindouro delírio, vindouro desejo! Frutos que semeiam luxurias Raízes que alimentam delírios Seiva letárgica! Sangue coagula! Erva mística, devotada Aos oráculos, ave Mandrágora! Prove o fruto da luxuria Aos doces lábios, demônio maçã Expressada a mais pura volúpia Ante as nuvens evocada Rutilai, oh! Mandrágora No rubro calor de todos os beijos Vindouro delírio, vindouro desejo! Vindouro delírio, vindouro desejo! Frutos que semeiam luxurias Raízes que alimentam delírios Seiva letárgica! Sangue coagula! Erva mística, devotada Aos oráculos, ave Mandrágora! Frutos que semeiam luxurias Raízes que alimentam delírios Seiva letárgica! Sangue coagula! Erva mística, devotada Aos oráculos, ave Mandrágora!