Não quero admitir, muito menos explicar Talvez eu diga algo que eu sinta Até tento fugir pra não alimentar Mas onde eu vou algo me fascina Não quero confundir, muito menos complicar Talvez eu diga algo ou minta Até tento medir pra não me duplicar Mas onde estou algo ameniza Tudo ou nada, zero e um Eu sou todos e nenhum Ou não! Quem sou eu? Quem é você? Quem somos nós? Da lama que me enterro pro riso descabido Pra falta de controle pro mundo que eu crio Das vidas que eu levo do fundo do absurdo Pra tudo que eu disse há menos de um segundo Do fio da navalha pro medo que me atrai Das coisas que me importam já não me lembro mais Do passo falso dado, do fato consumado Pro grito de euforia de volta ao que é errado