Ronda mansa Noite linda! Baio branco está o luar Rondando o segundo quarto Companheiros vou cantar Lindo uma comitiva Quando se vai fazer tropa Poncho e laço, galho atado Chapéu batido na copa E a cavalhada por diante E os pingos barbeando o freio Charla a indiada estrada afora Imté o primeiro rodeio Quando ela estoura na ronda Sem medo o pachola espicho! Que ele sabe onde hay buraco Pela catinga dos bichos Meu morito orelha-curta Sabe como é que se faz Se o boi pula, pula Junto Não se apartam nunca mais Venha Venha Venha, boi! Abro o peito nas estradas Venha boi Ai! Venha Venha! E a tropa marcha encordoada E eu chamo tranco do alegre Chapéu torto, pala ao vento Mais home que um comandante Na frente de um regimento Opa Opa Marcha Marcha E, na primeira porteira E só no mais Talha Talha! No meio da polvadeira Meu pangaré-malacara Com a cavalhada na ponta Se empina e atira e não para “Quase me faz errar a conta No meu tordilho gadelha Que é um peixe em que coube arreio Largo tropa inté no mar Tanto faz baixo ou bem cheio Ah! Uma quadrilha macota É o galardão do tropeiro Sai dos pagos missioneiros Chega escarseando em Pelotas