Existem falsos professores De canudos mal havidos Chacais da literatura, Lordecos subnutridos De gestações duvidosas Foram no mundo paridos. Do rincão da bossoroca Da são luiz à academia Lá nas missões orientais Pátria, folclore, poesia Patriotismo hereditário, Payador por dinastia. Que academia bagual, Barbaresca e secular Regada com sangue e suor Planta-se pátria pra dar Nativismo é recompensa Folclore pra replantar. Nesse mundo legendário Exponho todo o atavismo Misto de um grito de guerra, Ressonâncias de lirismo Rebatendo aos quatro ventos Supérfluos proselitismos Dos ateus da realidade Descrentes do autoctonismo. Regionalismo não falo, Só em termos continentinos De oceano para oceano Do caribe ao muro andino Meu povo só tem fronteiras Marcadas pelo destino. Nos alfarrábios da história Atenienses e espartanos Banharam de sangue a terra Entre gregos e troianos Nós aqui, os missioneiros, Com lusos e castelhanos. Ficaram ruínas em atenas E ficaram ruínas aqui Registro maquiavélico Da minha pátria guarani Por quem tombou tiaraju E o guapo guacurary! Aí está, reles gringos, De canudinho suspeito O teu falso paramento A monge não dá direito Direitos, só eu que tenho Do sursis ao meu defeito!