[Nocivo Shomon] Rimando com a mente, fumando calmamente Na selva de cimento, amor no peito plante Quantos Dalai na Lama viraram diamante Um duelo eterno no inferno de Dante Em Deus o meu levante, sente o flow que espanca Julgando Maradona que se perdeu na branca Marcas que nem o tempo da nossa alma arranca Palavra que liberta, os corações da tranca Rap na ideia franca, vai ver como sofri Os prêmios da batalha, e quanto eu sofri Pra tentar fugir saudade em Alcatraz Me afundei nas drogas e aquilo que álcool traz Pedra pó de Antraz, o vício capataz Em busca do perdão, o que ficou pra traz Pra escapar do copo com fé serais capaz Nas lágrimas da guerra favela pede paz Rap é o som, viver é um dom Na Babilon, Armagedom Rap é o som, viver é um dom Na Babilon, só Deus é bom [Pateta Cód. 43] Código 43 Se essa rua, se essa rua fosse minha Seria um bom lugar pra semear um futuro É o eclipse, é a praga do Apocalipse É sujeito, é o suspeito procurado na blitz É o retrato falado da postura marginal É o vírus letal, é o rap Nacional Armagedom, poeta da Babilon Só metáfora explosiva em busca da ressurreição A salvação é uma dádiva divina Que resgata, restaura, conduz e determina Reação em ação, traição, mundo cão Cai no chão, explosão (E ninguém estende a mão) Confusão, confissão, solidão Depressão, seguindo na contramão (Em rota de colisão) E eu não vim pra disputar quem que tem mais ou menos fã Meu ídolo não tem Facebook nem Instagram Em Cristo, minha fé se renova em cada manhã Minha família, minha riqueza, minha vida, meu talismã Nessa guerra de hype, cegos pelo ego Foge, porque é aí que a bomba explode Se afogando nos likes dentro do calabouço Eles despreza belas obras e segue o falso esboço Se essa rua, se essa rua, fosse minha Seria um bom lugar pra semear um futuro Pra mim não precisar ver seu filho e a sua filha Sangrando na calçada baleado, cheio de furo [Viela 17] Burguêses vem de rataria Pisaram no povo, fizeram barraco Senzala, deu graças ao cão demasia (Toma!) no beco, tem corre de dia Moleque bolado puxou a pistola, um tiro Jornal no outro dia a notícia Puta que pariu, que mundo louco E não faltou conselho Zuaram a favela, camisa amarela Total desespero, escorpião de espora abaixo O bote acerta o moleque, é mó preconceito Cachorro esbraveja na febre do rap Tem tiro pro alto, asfalto com sangue Tem trampo pro coveiro Menos um pivete cai avante, (jaz) Quem sonhou que o crime compensava O fim anuncia o princípio A mãe no suspiro, quebrada toda devastada De bandeira branca protestando Destoou da massa Playboy 10 a 0 Aqui a tristeza colore a faixada Você insiste em seguir Aí, cupade, é louça Partiu pesadelo intenso Bandido no bote de touca, puta de cabresto Pau mandando, rato sem cultura Comédia distorce o passado Se afoga na lama mais pura Vida acelerada, tu é brabo, só vacilação Sua morte destrói o respeito Viela em luto, desmonte, desgraça à milhão [Atitude Consciente] Mas hoje eu sei que a minha rua não é sua rua Só essa aqui tem o meu sangue, lágrima e suor Cada palmo dessa quebrada viu a minha luta E os leõs que assassinei que me atacou sem dó E aí, moleque, se essa fosse minha última letra Ia falar pro cê: Escuta seu pai e sua mãe Sabe a frase que você fala: Nóis é muita treta Já vi vários silenciar com os tiros de fazan E lágrimas escorre E essa rua está cruel como qualquer lugar Relato é de quem sabe Que sofre, vê de perto Armagedom é diáriamente aqui no Paraná Sem querer se pagar mas aprendi foi na cadeia Quando a coisa fica feia Que o fraco não tem espaço nem lama Fraqueza, cadê sua fortaleza Se faltar um da família, quero ver quem soma Tem quem aplaude tiro, gosta de verso agressivo, acha bonito Zé pique canta as história de horror Duvido ter peito pra levar a notícia pra mãe do amigo Que tá lá caído, vítima dos disparo que a polícia efetuou Se hoje eu canto a dor, sou narrador do ódio É que um passado conturbado me fez gladiador Duvido a psiquiatria apagar os velório E tira do peito a dor de perca de quem cê amou [Diogo Loko] Enquanto minha alma escreve uns versos antes das sete De fato o medo persegue quem tem medo de viver Desde moleque minha cor escura esclarece Mema fita se repete programado pra correr Destravo mente nas trek, prevendo o que antecede A maldade que o povo elege fez quinhentos mil morrer Sonhos não cabe na bag, sentimento difere Rima que arrepia a pele, quando o boombap bater Periferia padece verdade que se revele Cê sabe sempre acontece, o Bispo corrompido é ateu O pai mata filho e faz prece, na mídia aparece Diz que não se reconhece, a humanidade se perdeu No vale assombrado nós segue, quem tem fé que ore ou reze Enquanto minha filha cresce, o mundo se esquece de Deus Perdido trombei o rap, Bosque Samamba DF Aonde tudo acontece de Alemão à Fariseu Ganância humana mata o mundo negô Os fim dos tempo que vivemos ódio matando amor Por causa da tua heresia, o rebanho desandou Cê foi profeta quando disse que o Armagedom chegou Escutei que a cura pode ser a doença Vivendo essa vida de maneira intensa No fundo da Norte, dançando com a morte Se liga pastor, não brinque com minha crença O Lobo se isenta em sua penitência Matilha fracassa se o Alfa não pensa Com fome na caça, honrando sua raça Meu flow de quebrada, levada violenta [Face da Morte] Licensa aqui meus irmãos, Nocivo Shomon chamou (E o anjo derramou a sétima taça da ira do Senhor) FDM e o esquadrão, só sangue bom fechou É a batalha final, é a batalha final É o Armagedom, é o Armagedom O inicio da nova era, mudança na atmosféra (O filho do Rei desceu pra governar pros plebeu) O anti Cristo chora desespera, não sabe o que te espera Pro cê, mil ano de desgosto, ah A partir de hoje o seu lugar é lá no fundo do lago de fogo (No enxôfre, no lodo) É o anti Cristo sim, é o anti Cristo sim 1 Dollar por dose pra comprar Covaxin Bilhões em propina, raposas rapinam Brasília Favela chora, Covid devora as família Nunca fugi de batalha, Armagedom minha cara Tô a 26 nessa bala, tô ansiando e vou rala Se o rap a rua é rap, então eu tenho o meu lugar de fala Admiro o Speed mas meu Flow é mais Slow É mais Soul, mais Emotion Sempre foi Love, nunca foi Hype Desde o tempo das Garrard Kl Jay trocava os Fader, da Norte caia pra Night Maleta da DJ Shopping, tênis Puma e moleton 30 ano de Hip-Hop, bem vindo ao Armagedom Quem é original não desoriginaliza Aqui é rua, aqui é rap nunca foi esse mundinho de brisa Sou combatente, linha de frente Pra cantar rap eu tirei patente Quer fazer o teste? Tente! [Alex NSC] Eu vim de lá Eu vi o que a policia faz com os pobre Quando pega na madruga, forja, mata, nos oprime Eu vim de lá Eu vi inocente levar facada por ser de outra quebrada Gaguejou é triste o crime Eu vim de lá Compra frustrada dos respirador Investiga os Governadores e o povo tá nem ai Eu vim de lá Sou alvo governista nessas dores Nossa mãe jogando flores com a ajuda da CPI Eles não sabe quem se foi ou quem se vai É moldado o momento dar rolé no Benks Botar brega funk começar a descer Paquitão com o demônio, viva o rap Game Fake dos game, do lado das Gringa Que a playbozada grita: Paga pau Rap que salva em estado de coma Nosso País já foi mais original Bosta com Cash, com a cara de mal Pandemia, fome, meu povo que sofre O TrapStar Brasileiro é uma onda Discute, discute e não rola um pacote Bosta com arma se ameaça A nova geração do Trap maquiage Os bandidão, a gang do mal mal Depois grava junto mó comediage Rapadura num atura, aqui Nordeste nas altura Me tira da viatura, num alisa a magistratura Sabe quanto que a vida é dura, tanto bate até que fura Não bate com a assinatura, governo mó cara dura Engana para a postura, estudo negado à rua Linguagem, literatura, expressão, caricatura O povo paga a fatura, inscrito pra viatura Não tem baile de formatura, favela sem estrutura RUA 11 [Guind'art 121] Hã, hã e é bem louco pensar Que essa porra um dia vai acabar, hou Disposição pra virar, e fé naquele que um dia vai voltar Tô de nave pelas área, viver melhor que antes No pique Sheik da Arábia, com a visão muito adiante Eu quero é mais é troco Eu não nasci pra figurante de cordão de ouro Eu fico muito elegante O sistema não me abala, de rima sou traficante Vendo mais que qualquer boca, a realidade num é distante Quantos vida loka ainda vai recorrer ao crime Sempre dando os pulo pra não empunhar os calibre Do inferno ao paraíso subindo a principal Porra, Capital Brasília, salve rap Nacional, ôuu Com um Beck na bag, outro playboy tá no jet Dá nada papai é Doutor Se a pele for Black cuidado pivete Que tu pode sentir a dor O pivete acorda, é pá pum O boy acorda com a babá Da janela eu vejo o fim do mundo Vai vendo Jesus vai volta Do que adianta dinheiro, Jaguar Jato, lancha, comprando mansão Prepara os guerreiro que tu volta na bala Quem tá na rua já tá na missão, ó Só o dom, sem cifrão, só saber Imaginou, não passou na TV RUA 11, Guind'art amém Favela no topo do poder, vai [Rapadura] Hã, reia, oxii Rapadura, Ceará RUA 11 Da arma de graça e quer que eu pague o karma ao garçom Se a carne tá muito cara, eu boto a alma no som Homem ao quadrado opera fantasma à margem do dom Com dois H's pra Agamenon, Hip-Hop no Armagedom Nasci no débito, e o crédito é só para agradecer Enésimo dia à Z, todos devem ao ABC Tá nada bom em SC, SP tá no S. Pra. C MC MMC, mestre tem além de um M e um C Quem vem do Nordeste nunca perde o Norte O Pop fez fila, cumpro à meta e mato com morte Vim do canco e o jogo cega o globo, não tô por esporte Se é Crash Face Killer, eu sou a própria Face da Morte Teorema de Tales DF, discuidou, fudeu, já era PunchLine é 1 Guind'art, pro seu Best é Best Seller Voltou 17 féla, num sabe o que é Viela Golden Era Quem supera Thaide e M'c Jack Espera Dispedaçaram a ponte entre Eufrates e Aqueronte A maioria some e não assume, e o filho pune Cê quer que Augusto Cure, que a Marisa Monte A quebrada te desaponte já que viu uma luz no fim do Tune Projac num é Proac, reclame no Procom Aqui não é Compton, nesses cu meto Comon Rap Móvel tão bom, mais Nocivo que Shomon E o rap móvel faz sinal de arma pro Armagedom