Deixa eu me soltar, te mostrar, nem dá pra imaginar Sem cortar asa, sem engaiolar Saber chegar e algo bom deixar O mundo é pouco pra mim, deixa eu me soltar! Tem surpresa boa, coincidência não é a toa Vida passa, tempo voa, persistir por mais que doa Vai agradar? Só num vai se enganar Plantar, florescer, nunca viver por viver Acatar sem saber nem o porquê Nesse espetáculo nem sempre vão elogiar Firmei comigo de não ser submisso Pra alguns falta juízo, olhares distorcidos. Vou pela sombra e pelo sol vai chegar Não gosto de esperar. O mundo gira e não é na minha órbita Raciocinei, planejei, me enganei Não controlo tudo, não sou o centro do mundo Vou me soltar sair do quintal Tudo aqui é tão normal Foda-se o convencional Vou me soltar e vai ser um caminho sem volta A sorte vai bater de novo em minha porta Respirando fundo mais uma vez Tô leve, me soltei R: Soltona no estilo de lostona (4x) Solta não encubada Vou me conhecendo pra não ser alienada Ando largada na praia, fico relaxada De consciência limpa, pega nada Pedra escalada, vista apreciada Pra mim é viver, pra você: Fazer nada Ando pelas quebradas, ando ligada Atraindo o que transmito, não preciso andar armada Rua cabulosa, tardão silenciosa Aumenta os passos para não ficar nervosa Olhares percebidos, alguns retribuídos Só quero o necessário, só quero o que for preciso Faço a introspecção, na multidão, no buzão To ligada o que alimenta é a meditação Cabelo voando, dread dá sustentação. Fechar o olho, sentir a maravilha de respirar, Saber que o céu é azul Pra não faltar cor, sente o sabor Que seja de bom gosto To disposto! Tanto pela frente, o passado ainda rende O tempo se sente Quer ficar, tem que passar Renova os ciclos Controla os vícios que dão indícios. R: Soltona no estilo de lostona Sair do quintal, foda-se o convenciona