Enquanto a voz se cala perante a uma ambição Se curva a uma ideia sem saber da escuridão Do homem a impureza e a clareza que destrói Domina o ambiente, e a razão de quem quer mais Duvide, não se engane, não se iluda, não se esqueça Que a felicidade é nossa maior destreza Sigo pelo espaço, eu passo a beira da ilusão Me envolvo no compasso que amplia minha visão Às vezes eu fico sem jeito, no mundo em que me vejo Às vezes eu me perco sem lutar Deixei de lado todo medo, pois sei que é meu defeito Meus erros me levaram a pensar Eu ouço mentiras nessa madrugada fria Numa rede que conspira toda aquela tirania Em um momento, atento, eu penso como vento, me liberto o pensamento Seguindo o que me guia No coração alguma coisa cicatriza Já nem lembrava mais dessas feridas Me preservei prezando a minha consciência Me adequei com paz e amor a paciência