Vem bebemorar Mais uma dose de prosa na mesa Combustível que inspira o poeta, paixão nacional Sua história deu samba e brilhou no carnaval Portugueses, plantaram a cana nesse chão (nesse chão) Pelas mãos da escravidão Num verde mar, o ouro a fermentar Pinga ne mim é aguardente, ameniza a dor da gente Tem feitiçaria, essa avenida vai esquentar Nas chamas da verdade, chegou Curicica Pra brindar nossa amizade Eu vou passar a régua, lamber todas (extravasar) Pois em homi que não bebi Não se pode confiar Minas Gerais (uai!) no luxo das igrejas transbordou Revoltas, inconfidência, um brinde a independência Axé vai uma pro santo eu quero ver O marafo é agua, é fogo, preto véio qué bebê É noite de lua, festa no arraia Vô tomá quentão, pra violada animar E Paraty meu cumpadi uma purinha não pode faltar Divina bebida que encanta o mundo inteiro Nossa branquinha é a tal Mistura com limão e açúcar Porque hoje é carnaval Bendita ou marvada Está nos bares, na garrafa ou no barril Patrimônio cultural do meu Brasil Pode me faltar amor, que eu acho graça Só não me falte a danada da cachaça