Hoje apresento a lealdade mais rasa Olha cobra, Deus não te deu asa Porque rastejando você fez pior E olha só, eu que te dei chão pra isso Incrível a coragem cê teve comigo Eu sei que não escolhe sentir Castigo pra puta pra mim é colírio, amor Você decidiu viver isso Calma, tudo isso por que essa noite eu fiz teu marido? Enquanto cê falava que não queria Ele te enrolando e fodendo comigo E eu lá tenho culpa dele dar perdido? Se alimentasse ele não me caçava Agora se engasga no próprio veneno Descobriu que cobra pode ganhar asa, amor? Não sei se perdido é ele Você que não tem caráter Quer medalha de amante Pra isso sobe no palco Quem achar bonito, aplaude Já que você quer incentivo Troca o vulgo: Braba e forte Pra: Marmita de marido Leal a mim e fiel a quem amo, filha Quer amor, pede pra mãe Cê vem me falando que era minha amiga Mas vê minha derrota e estoura um champagne Se eu sou marmita, ele come e repete Não sei em que mundo você é maldita Melhor mudar o seu vulgo pra fodida Acho que casa com seu estilo de vida, corna Se acha daora, então tá tudo certo Prefiro não ser depósito de porra Quando ele cansar, cê vai me dar razão E se arrepender de ter sido tão louca E outra, já que quer bater cabeça Conta mais quantas que ele tem na rua Enquanto cê tá defendendo fodido Quem olha de fora te chama de burra Não que eu pensasse que eu era a única Quando eu cansar ele vai pra tua saia Não tenho orgulho do vulgo de puta Mas não vou levar desaforo pra casa Na sua visão eu até posso ser burra Mas galo de casa não se corre atrás Enquanto ele tava com várias na rua Eu tava pelada em outro banco de trás Aprende comigo a ser cobra criada Seu papo de amiga já tá ultrapassado Com homem nós faz igual pano de chão Sapateia em cima até virar trapo E antes que você venha perguntar Se machucar outra mulher não é problema Eu como, lambendo os beiços e o prato Por que na minha vez nenhuma sentiu pena, pô