Toda noite as nove horas mais ou menos Eu me sinto, naqueles braços tão pequenos Eu a vejo, usando apenas roupas íntimas E em meus anseios, me perco inteiro em devaneios Cada noite, a vejo sempre mais bonita E a minha sede, por seu amor e infinita Eu fico parado em frente a vitrine Em quanto o meu sonho e a ilusão não define Na calçada morrendo de amor Comparando assim O seu corpo com o corpo desse manequim