Ei, menino, o que é que você faz aqui? Dizendo-me coisas que eu não quero ouvir Que eu deveria deixar de ser eu mesmo E seguir os sonhos alheios Não, não vou mudar. O meu jeito de agir ou pensar Não, não sou assim. Ninguém vai me dizer o que sentir Tenho minhas próprias regras Tenho minha própria vida Tenho os meus amigos Tenho os meus amores Tenho minha própria casa Tenho os meus pais Tenho os meus irmãos Tenho a minha liberdade E tenho a minha própria lei E será sempre assim Até o fim dos dias Enquanto houver esperança Eu estarei vivo Enquanto houver promessas Eu estarei mentindo Enquanto houver fala Eu estarei cantando Enquanto houver lápis e pinceis Escreverei minhas próprias canções Pois sou eu mesmo e nada vai mudar Meus olhos são as janelas de minha alma Minha estrada é longa Mas estou chegando ao fim do túnel Estou na sexta curva Só faltas dez voltas E então a estrada sem fim terá um fim E ainda estarei cantando Pois serei eu mesmo e nada vai mudar