No lombo desses cavalo são da lida feito o vento E na imensidão do pago da guarida e do relento Onde pula a perdiz e grita o quero quero Se canta e é feliz essa é a vida que eu venero Não se deseja ao alheio já diz o velho ditado Por aqui se aprende cedo valores do nosso estado Quando ronca uma cordeona ferve o sangue campesino Devereda um sapucaí num floreio a modo albino A força do nosso canto com sivismo e respeito Aos que tem amor no pago e o sul tatuado no peito Viva o nosso santo chão d'onde brota o gauchismo A rima de um chamamé bem do jeitão argentino