Domei de freio aquele potro estrela Com uma cernelha para um par de arreios Criado guacho ao redor das casas Só falta as asas quando vê um rodeio Arrocinado no trabalho bruto Sabe meu jeito de atirar o laço Doce de boca parte o boi no meio E atira o freio quando vai ao passo Picaço negro não precisa espora Se vou embora pro meu rancho pobre Na linha alta um cardal de estampa Filho da casta dum oveiro nobre Esse crioulo é pro andar da china Uma trigueira que me ceva o mate De olhos claros duas lamparinas Pelas campinas quando a noite bate Se dom Emílio fosse vivo um dia Me entregaria de rédea e buçal Pra ser o trono madre geraltivo Palanque vivo do sangue cardal