Bom dia roceiro, meu bom companheiro Braço direito da minha nação Onde você vive, eu também estive Igual a você eu tive calo na mão Hoje a viola é meu sustento Nos versos que canto falo de lá E tenho saudade da velha palhoça Do pasto, da roça e do cafezal A minha infância foi bela e linda Guardo inda brinquedos que usei La no terreiro juntinho a varanda Na casa de barro onde eu morei Guardei com saudade rodas Peão e a cordinha que tanto rodei Rodei o engenho e suas moendas Quisera lembrar quantas voltas eu dei O destino quis que eu viesse a cidade Fortunas enormes aqui encontrei A felicidade ficou tão distante Na liberdade que eu lá deixei A saudade é grande dentro do meu peito Já não acho jeito de viver aqui Vou voltar pra roça vou morar no rancho Abrigo querido onde nasci