Quando vem a noite, posso lembrar das fronteiras que venci Escolhido o rumo, traçado o caminho, não se volta nunca mais Não há mais surpresas Nem há peso numa escolha assim Pois há olhos atentos Seja qual for o rumo a percorrer Se na fria manhã, flores insistem em crescer Junto às cercas elétricas, que mais há pra fazer Senão buscar a luz, mesmo no limiar da dor Além dos limites que o medo possa impor?