Em um dia de maio, o susto da explosão O perigo do fogo e o suor das suas mãos Se o ruído assusta é preciso reagir Mas em caso de dúvida eu já sei quem vai fugir Não há outro jeito senão perceber Que geralmente nada muda por si A preguiça divina é tão transparente Que homens sábios entendem e explicam pra quem quiser ouvir Numa noite qualquer, eterna como um ritual Cairão templos, totens e deuses Numa noite em claro, vigilantes entenderão A unidade destruída, ou talvez não