Atos sem extremidade São força do costume Coisas de que não temos medo Nos dão paz A simplicidade Presente em nossos passos Converte a experiência E nos leva à paz Num pátio, na esquina A mesma dimensão E forma de poder Lei vigente e universal Depois da grande curva Não houve história pra contar Apenas regressão Sombra e silêncio no ar Onde quer que estejas Terás morada derradeira Debaixo do mesmo céu E do mesmo chão O peso evitado ao ignorar as pedras Coloca em cheque todo cansaço Que agora, ao relento, Carregas por sobre teus ombros adormecidos Pelos muros e calçadas A mesma direção Pelas olheiras da existência Um engasgo trêmulo reluz Depois da elevação Sem ter por onde caminhar Apenas ilusão Sombra e silêncio no ar