Pelo pampa queimado, um gaucho campeiro Corta o frio do inverno com seu pingo estradeiro Traz um pala no ombro e o olhar preocupado De quem sabe que o tempo não é bom para o gado Pela terra sedenta, campereando o tropeiro Pra reunir seu rebanho e parar no rodeiro O seu laço está pronto para a rês desgarrada Leva o sal no alforge para toda a manada Vejo um homem e seu cavalo Nos costumes da querência Uma taura de alma rude das coxilhas desse pago A galope ou passo largo É um ginete da existência Lá no rancho esperando uma china faceira Faz um fogo de chão pra aquecer casa inteira Foi pealada na vida qual garrote em rodeiro É o repouso do chucro e do amor, corda e freio