Enganam-se os loucos, que sempre pensaram Que matando os amantes, também matam o amor Mesmo que torturem e fuzilem os corpos O amor, esse, vai sobreviver ileso Apesar dos déspotas Algozes, pérfidos, ferozes A rajada fere, o fuzil estraçalha Mas as balas não fulminam o amor O coração pode parar de bater Porém, as almas, entrelaçadas Hão de se manter unidas para sempre Porque o amor, se é pra morrer Haverá de ressuscitar das próprias cinzas Feito fênix, feito fênix, feito fênix O amor é pra além da eternidade Não obstante o fuzil, a rajada Os complôs, as artimanhas, a maldade Isso quando é amor, amor de verdade