Malditas mazelas De séculos atrás Colonizados fomos Sem entender Os mesmos personagens O mesmo enredo As mesmas falácias A mesma direção Sentenças de morte na concepção Devemos nos sacrificar por um bem maior A engrenagem não pode parar Mas quando foi que olharam para nós? De dentro de seus carros Do alto das suas casas Não conseguem enxergar A própria transgressão Por puro fanatismo ou falta de caráter Mudam vidas a todo instante É o cidadão de bem Será que existe vida depois daqui? O jogo já começa tendo um perdedor A glamourização da submissão Escravos confundidos com empreendedor Devemos nos sacrificar por um bem maior A engrenagem não pode parar Mas quando foi que olharam para nós? Devemos nos sacrificar por um bem maior A engrenagem não pode parar Mas quando foi que olharam para nós?