Chegou, chegou Na batida do tambor É samba de verdade no pelô Faraó Bahia Água de cheiro e dendê Tem que respeitar, lá vem, nenê! Brilhou no azul do céu A luz que Olodúmarè pintou O ideal de um “povo vencedor” Ancestralidade e magia É voz que não cala A pele arrepia O corpo que vibra numa cantoria É “dom de” lutar por liberdade Revolta pelo sangue derramado Essência de todos os santos É baianidade! Subindo a ladeira Eu vou que vou Na batucada, ilê ayê me chamou No curuzu firmei, meu ponto na fé Na força da palha, atotô, adupé! Exu Vá por essas ruas e avenidas Laroyê… Purifique e traga alegria Que a minha vila hoje vem festejar Ó senhor......., dê bonfim a tanta intolerância Preta, põe turbante, solte as tranças Linda, negra rara é você Clarins ecoam feliz cidade E o lado leste vem com seu culungundum Irreverente, criador É tradição do samba, sim, senhor