A bondade é o escudo do vil. A moral é a espada. A bondade está nas presas da víbora. Quão bom é o calor do ninho No guarda-comida das serpentes? Quão correto é entregar a inocêcia Da carne de nossa carne À mãos que sangram em culpa? Mesmo que o ninho seja o lar: Mesmo que as mãos sejam o amor: Não há morte que justifique a bondade. E não há dor que satisfaça a moral. Porque a bondade é o abraço do predador: E a moral é o fim.