Sianinha Na ilusão dos 15 anos Das tristezas, dos desenganos Não sabia da existência Pensava Pensava que toda gente Fosse como ela, inocente Sianinha quanta inocência Um dia Alguém surgiu em seu caminho E então o primeiro espinho Feriu Sianinha, menina flor E ela Que viveu ingenuamente Foi caindo lentamente E nunca mais acreditou no amor Agora Se alguém lhe acena com felicidade Coitada Sianinha não sabe Que ainda existe amor de verdade Mentiram Fingiram tanto que ela Acredita que o homem é A encarnação da maldade Sianinha Antigamente ingênua, risonha Atualmente sisuda, tristonha Não ama, não sonha, não tem um bem E eu Primeiro espinho no amor de Sianinha Apaixonei-me por desgraça minha Por ela que agora não ama ninguém