De manhã no mesmo bonde Você vem não sei de onde Para o escritório cruel Onde a máquina lhe espera E você se desespera Para dar vida ao papel Datilógrafa querida Eu queria ser borracha Pra seus erros apagar Datilógrafa querida Eu queria ser patrão Pra você não trabalhar Datilógrafa querida Você tem na minha vida Emprego de mais valor Venha escrever eu lhe peço Sem erro e sem retrocesso A história do nosso amor