Chico Dum-Dum, Era um crioulo arruaceiro, Um crioulo folgado, Que não respeitava um companheiro, E no Morro do Socorro, Tinha o seu mundo de zinco, Não tinha um amigo, E o seu grande amor, Era uma quatro cinco. De madrugada, Depois da batucada, Chico Dum-Dum, Contava lorota, Pra patota, Sentado ele dizia, Alegremente, Enquanto limpava o cinto, Minha gente, Ontem apaguei mais cinco, Mas um dia, O Chico alegria, Se arengou com dum dum, E de madrugada, Depois da batucada, No Morro do Socorro, Faltava um, Tá provado, Que é melhor ser pacato, Ser comum, Quase todo valente, Se apaga para sempre, Como Chico Dum-Dum.